sábado, 5 de abril de 2014

Espírito e Matéria: Orixá Yemanjá

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

SOBRE AMOR E COMPROMETIMENTO


É maravilhoso sentir confiança em alguém que sabemos ter o mesmo objetivo que o nosso; a união de dois indivíduos que se amam e se admiram. Casar por amor pode levar ambos a terem um amigo, um confidente, um amante, uma pessoa que gosta de compartilhar, que dá espaço à espontaneidade e ao inusitado, tudo isso numa pessoa só, em momentos diferentes, visualizando um futuro de crescimento para tal união. Tudo isso sem nos esquecermos daquela sensação incrível de conforto e calor ao coração e a terna segurança de podermos contar com alguém que estará ao nosso lado nos momentos mais difíceis da vida.

Por todos esses motivos, a decisão por um ritual de união ou casamento, é alvo de tantas reflexões e um ato de tamanha responsabilidade para o casal; um ritual abre as possibilidades ao universo conspirar a nosso favor. Fundamental ritualizar com seriedade, graça e afeto a consagração da união, pois é o começo de uma nova fase, e por isso precisa ser celebrado. Sabedoria infinita traz um entendimento do significado que damos às coisas, tornando-as ainda mais representativas e valiosas. Ritualizar é uma maneira de darmos significados às diferentes transições e passagens da vida, tornando-as mais representativas e valiosas. Os rituais são uma espécie de matriz de origem divina. O rito de ”passagem” do matrimônio era um ato religioso, incorporando símbolos à essa cerimônia: o véu e o vestido branco provenientes de um costume que surgiu na era vitoriana, significavam a pureza e a virgindade; elementos pagãos como beijo na boca, depois da benção nupcial, ligado a comemoração da fertilidade do casal. Na Ásia, o arroz participa há séculos da cerimônia como símbolo de prosperidade, e aqui no Ocidente, lançamos grãos na cabeça dos noivos para que sejam felizes e tenham muitos filhos.

A origem do objeto mais disputado pelas convidadas solteiras remonta à Grécia antiga e à Europa medieval. No tempo de Nero, as noivas carregavam flores e ervas para oferecê-las em ritual à deusa Hera, noiva de Zeus. Na França medieval, as moças seguiam para a igreja a pé, e durante o trajeto recebiam flores que no final formavam um buquê. Destinado a afastar os maus espíritos.

AS ALIANÇAS

Os gregos e romanos costumavam trocar anéis de ouro para firmar acordos. No Egito antigo o anel  era um sinal de autoridade. A palavra aliança surgiu como significado de fusão por volta do século XV, em Provence, na França; o adereço ancestral passou a representar uma aliança de casamento, símbolo de entrega e fidelidade, sendo assim, os noivos  conferem poder  um ao outro, selando  um acordo e a convivência.

                                                              (alguns trechos foram retirados do “Guia dos noivos” no. 17)

 

ALGUMAS CITAÇÕES SOBRE O AMOR E CASAMENTO:

“O casamento é justamente isso: acalma os afetos para torná-los mais duradouros”.

“Seus sorrisos não chegavam aos olhos; o pai armou-lhe o casamento para ter um genro, e ela aceitaria um sacristão, um magistrado, um general, um funcionário público, um fazendeiro, e não por impaciência de casar, mas por obediência à família, e, até certo ponto, para fazer como as outras. Usavam-se maridos; ela também queria usar o seu, então esperou minuto a minuto, hora a hora, semana a semana”.

Machado de Assis

 

 

“Amor é preocupação ativa com a vida e a evolução de quem amamos”.

Erich Fromm

 

“Amar não é aceitar tudo. Aliás; onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor”.

Maiakovski

 

“O primeiro e fundamental dever do amor é o de ouvir”.

Paul Tillich

 

“Nada como um sonho para criar o futuro”.

Leonardo Da Vinci